O Grande Mal do Século

Nossa! Depois de voltar de vigem e ver tantos posts legais fiquei sem saber sobre o que falar.

Então pensei: Por que não sobre meu escritor romântico predileto e meu futuro objeto de trabalho? (vou fazer faculdade de letras/literatura)Então aí vai...


Nascido na cidade de São Paulo em 12 de setembro de 1831, Manuel Antônio Álvares de Azevedo, transferiu-se para São Paulo onde fez o primário.

Quando voltou para São Paulo, cursou direito na Faculdade de Direito no Largo de São Francisco.

Durante o curso, traduziu o quinto ato de Otelo, de Shakespeare; traduziu Parisina, de Lord Byron; fundou a revista da Sociedade Ensaio Filosófico Paulistano (1849); fez parte da Sociedade Epicureia; iniciou o poema épico O Conde Lopo, do qual só restaram fragmentos.

A partir de 1851 começa sua fixação pela idéia da morte.


Suas principais influências foram Lord Byron, François-René de Chateaubriand, mas principalmente Alfred de Musset.É um dos principais exemplos de escritores da segunda geração romântica, conhecida como Mal do Século ou Byroniana.


As características de suas obras englobam subjetivismo, melancolia, sarcasmo, mulher idealizada, inalcansável, onde o homem parece ser sempre escravo de seu amor.

A fuga da realidade para o passado, sua infância, e a busca pela morte também são fortes pontos do romantismo, voltando assim para momentos onde existia a felicidade ou onde acabará com a tristeza e frustração sentidas.


Morreu aos 20 anos de idade. Alguns dizem que sua morte foi causada pela doença que tanto acometia a população na época, a tuberculose (a maioria). Outros (wikipedia) que na verdade, Azevedo, possuía um tumor na fossa ilíaca que se agravou após uma queda de cavalo, às 17 horas no Rio de Janeiro. Está sepultado no Cemitério São João Batista, jazigo 12A (para os mais fanáticos que se interessarem rs).

É patrono da cadeira 2 da Academia Brasileira de Letras (ABL) – meu sonho.

Suas obras incluem:

Poesias Diversas, Poema do Frade, Macário, O Livro de Fra Gondicário, Noite na Taverna, Cartas, Vários Ensaios (Literatura e civilização em Portugal, Lucano, George Sand, Jacques Rolla), O Conde Lopo e a sua principal obra Lira dos Vinte Anos (inicialmente planejada para ser publicada num projeto - As Três Liras - em conjunto com Aureliano Lessa e Bernardo Guimarães).


A Lira é dividida em três partes, sendo a primeira e a terceira da Face Ariel e a segunda da Face Caliban. A Face Ariel mostra um Álvares de Azevedo ingênuo, casto e inocente. Já a Face Caliban apresenta poemas irônicos e sarcásticos.
Agora vou colocar um dos poemas que mais admiro deste autor magnífico e que infelizmente teve tão pouco tempo.

 


Foi contista, dramaturgo, poeta e ensaísta brasileiro.

5 comentários:

? disse...

Eu não sabia que ele teve tuberculose O.O

PurpleFoot disse...

como não??? O.o
todo mundo fala isso...inclusive a segunda geração é chamada de mal do século porque a maior pate dos escritores dessa época morreram de tuberculose.
E ele morreu virgem *.* q lindo...por que não citei isso?

? disse...

Ah eu não sabia que era por isso que se chamava mal do século... O.O
Que coisa...

PurpleFoot disse...

Povo do Pé Roxo também é cultura ;D

? disse...

rsrs Pois é ^-^

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