Esse é um post que eu, PurpleFoot, resolvi fazer como se fosse o Marvin do Guia do Mochileiro, em sua vida cotidiana.
E como seriam seus pensamentos.
Esse é apenas um projeto piloto. Se por um acaso não ficar legal, ele será pulverizado no Restaurante no Fim do Universo.
Não é fácil a convivência com outros robôs e máquinas que você sabe que são intelectualmente inferiores a você.
Assim como não é fácil a convivência com os meus pais.
Imagine então eles sendo intelectualmente abaixo do meu QI.
- Por que está me ligando? Vocês não gostam de mim. – minha voz metálica falava através de um telefone embutido em meu sistema.
- Não nos culpe. Você que quis ir embora. Venha jantar.
- Você sabe que máquinas não comem, não é? – falei cansado de ser o único ser eletrônico com neurônios em toda galáxia.
- E você sabe que tecnicamente não somos uma família de verdade? Fomos programados dessa forma...no entanto isso não muda o fato de que teremos uma galinha muito irritante nos visitando.
- Não gosto de galinhas. Elas não sabem voar.
- E você sabe?
- Meu modelo não tem motor a combustão.
- Então está decidido: jantar às oito.
- Até lá.
Desliguei.
Galinhas realmente me arrepiam.
Ou arrepiariam caso eu tivesse um sistema nervoso e pelos.
Voltei a conversar com a geladeira de Zaphod, que reclamava sobre um queijo estragado esquecido há meses em seu interior.
Minha vida definitivamente não é nenhum pouco interessante.
A Vida de Marvin
Escrito por
PurpleFoot
on quinta-feira, 21 de janeiro de 2010
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